GERALDO ESPINDOLA

Une légende de la musique poétique et populaire du Brésil

Geraldo Espíndola est avec certitude un des plus importants compositeurs de la moderne musique populaire brésilienne du Mato Grosso do Sul. Musicien et chanteur d'un rare talent, Géraldo est l'auteur d’une des oeuvres poétiques et musicales des plus intenses du Mato Grosso do Sul. Il se nourrit de la beauté singulière et de la culture extraordinaire de ce milieu naturel et humain qu’est le Pantanal ainsi que des luttes et des espoirs de ceux qui se battent pour survivre. Sa voix, tantôt rocaille, tantôt velours, tire sa force de cette terre, de cette nature et de ses combats. Plus qu’un simple compositeur, chanteur et musicien de talent, Geraldo Espindola est une légende de la musique du Mato Grosso do Sul et si ce n'est de tout le Brésil.

 

disco

Discografia

O Pássaro do Pântano (2014)

Pra Depois (2012)

Intimidades acústicas (2005)

30 anos nesse mato (2004)

Espíndola canta (2003)

Geraldo Espíndola (1990)

Pantanal - Alerta Brasil (1987)

Prata da casa (1982)

Tetê e o Lirio Selvagem (1978)

INTIMIDADES ACÚSTICAS E FOTOGRAFIAS  DO PANTANAL 

 Atras dos Camalotes 

Tuiuiu Jaburu

Cunhatai Porã

 

Quyquyho


O que foi que eu fiz 

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Geraldo Espíndola é com certeza um dos mais importantes compositores da moderna música popular brasileira de Mato Grosso do Sul. Músico e cantor de raro talento, Geraldo é um artista cuja sensibilidade nutre-se da beleza singular e da cultura extraordinária do meio natural e humano que é o Pantanal, e das lutas e esperanças daqueles que batalham para sobreviver. Ora áspera e ora aveludada, sua voz tira suas forças dessa terra, desse ambiente natural, dessas batalhas. Mais que um simples compositor, cantor e músico de talento, Geraldo Espíndola é uma lenda da música de Mato Grosso do Sul e  certamente  de todo o Brasil. A discografia de Geraldo Espíndola inclui nove albuns gravados durante sua carreira

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Atrás dos camalotes

Atrás dos camalotes segue um espelho que reflete aves e estrelas, seguem barcos, segue a noite.

Atrás dos camalotes seguem sonhos e coisas que só o rio sabe, segue agosto e a melancolia pela brevidade da vida.
As flores brancas são como bailarinas a flutuar num fugaz instante da eternidade.

Atrás dos camalotes segue a inconsistência da felicidade, seguem quimeras de amor e os restos da noite.

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Atrás dos camalotes

Derrière les “camalotes ” court un miroir qui reflète les oiseaux et les étoiles, suivent des barques, suit la nuit

Derrière les “camalotes” suivent les rêves et des choses que seule la rivière sait, suivent août et la mélancolie sur la brièveté de la vie.
Les fleurs blanches sont, comme les ballerines, à flotter dans un fugace instant d’ éternité.

Derrière les “camalotes” suit l'inconstance du bonheur, suivent les chimères d’amour et les restes de la nuit.

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Atra dos Camalotes, Geraldo Espindola

 

Atrás dos camalotes

 

 

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Cunhatai Porã

Onde você quer ir meu bem?
diga logo pra eu ir também
você quer pegar aquele trem?
é naquele trem que eu vou também
é pra Ponta-Porã?

Cunhatai Porã chero rai rô
é pra Corumbá ?
é lá que eu vou pegar um barco
e descer o rio Paraguai
cantando as canções
Que não se ouvem mais

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Cunhatai Porã

Où veux-tu aller ma chérie?
Dis vite pour que je puisse aller aussi
Tu veux prendre ce train?
C’est dans ce train que je vais aussi
C’est pour Ponta-Porâ ?

Cunhatai Porã chero rai rô
C'est pour Corumbá ?
C'est là que je vais prendre une barque
et descendre le fleuve Paraguai
En chantant les chansons
Que l’on n’entend plus

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Cunhatai Porã, Geraldo Espindola

 

cunhatai

 

Cunhatai Porã ,  Belle Demoiselle, je t'aime 

 

 

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nasceu

Geraldo Espíndola nasceu em 1952 numa família de músicos em Campo Grande, a capital do Estado do Mato Grosso do Sul. Este Estado é atravessado sobre um terço do seu território por mais maior zona húmida do mundo, o Pantanal, e reunido mais maior número de indígenas do Brasil (60.000 sobre os 500.000 sobreviventes indígenas do Brasil) após a Amazónia.
O Estado do Mato Grosso do Sul, criado em 1977, é esta região transfronteiriça da Bolívia e o Paraguai, mais ao oeste do Brasil que os esclarecedores de terras do fim dez nono século tivesse podido atingir, aquando da "Guerra do Paraguai".


Géraldo Espindola est né en 1952 dans un famille de musiciens à Campo Grande, capitale du Mato Grosso do Sul. Cet Etat est traversé, sur un tiers de son territoire, par la plus grande zone humide du monde, le Pantanal, et réunit le plus grand nombre d'indigènes survivants du Brésil (60 000 sur les 500 000 survivants indigènes recensés) après l'Amazonie.
L'Etat du Mato Grosso do Sul, créé en 1977, est cette région frontalière de la Bolivie et du Paraguay, la plus à l'ouest du Brésil, que les défricheurs de terres de la fin du XIX ème avaient pu atteindre, au moment de la "Guerre du Paraguay".
 
 

 

 

 

 

Este Estado de 2 milhões de habitantes tem uma superfície de 2 vezes a da França e a sua capital, Campo Grande, que agrupa 600.000 habitantes, é o centro económico de todo o Centro Oeste do Brasil. A criaçã dos bovinos é a actividade económica essencial desta região : o número médio de vacas per capita atinge o número de 25.
O Pantanal, situado em cavalo sobre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul, é uma mais maiores de reservas de biodiversidade do planeta. O classificado Património natural da humanidade, Pantanal no entanto é ameaçado. A extensão da cultura da soja e a produção bovina que aumentam a desertificação, grandes projectos industriais e as mudanças climáticas põe em perigo os seus ecossistemas e a cultura indígena.


Cet Etat de 2 millions d'habitants a une superficie égale à 2 fois celle de la France. Sa capitale, Campo Grande, qui regroupe 600.000 habitants, est le centre économique de tout le Centre-Ouest du Brésil. L'élevage est l'activité économique essentielle : le nombre moyen de vaches par habitant est de 25.
Le Pantanal, situé à cheval sur le Mato Grosso et le Mato Grosso do Sul, est une des plus grandes réserves de biodiversité de la planète. Classé Patrimoine naturel de l'humanité, le Pantanal est pourtant menacé. L'extension de la culture du soja et de la production bovine, qui accroissent la désertification, de grands projets d'infrastructures industrielles et les changements climatiques mettent en péril les écosystèmes et la culture indigène.

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Tuiuiu Jaburu

Tuiuiú chegou no concho do jacaré,
Pousou onde dava pé
Na beira do Rio Taquari
Logo depois, então, eu vi
Um jaburu chegar de mansinho
posando pr'uma fotografia
Quase fim do dia, bem colorido
no pé da serra, na primavera
E tão bonito ver tanto bicho vivendo livre por ali
Naquelas barrancas do Taquari
Dá até vontade de virar índio
Ficar contente, tirar a roupa
Entrar no rio, pegar corimbatá, sem medo de arraia
É demais linda a natureza
Que não me traia, seja legal
Como meus amigos, minha mulher
e meu filho novo
Este, sim, terá um grande gozo se preservarmos o Pantanal
Pantanal do tuiuiú-jaburu
Pantanal do bugio, da onça e do jaú

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Tuiuiu Jaburu

Tuiuiu est arrivé dans le marais du crocodile,
Il s'est posé où il avait terre
Au bord de la rivière Taquari
Peu après j’ai vu alors
Un jaburu arriver doucement
Posant pour une photo
Presque en fin de journée, bien coloré
Au pied de la colline, au printemps
C’est si beau de voir tant d’animaux vivre libres par ici
Sur les bords du Taquari
Ça donne envie de devenir indien
D’être content, de se déshabiller
D’entrer dans la rivière, prendre le «corimbata»,
sans peur de la raie
La nature est trop belle
Qu’elle ne me trahisse pas, soit loyale
Comme mes amis, ma femme
Mon nouveau fils
Qui aura grand plaisir si nous préservons le Pantanal
Pantanal du tuiuiu-jaburu
Pantanal du singe, du jaguar et du jau.

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Tuiuiu Jaburu, Geraldo Espindola

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Pantanal do Tuiuiú-Jaburu

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Quyquyô

Quyquyô nasceu no centro
Entre montanhas e o mar
Quyquyô viu tudo lindo
Todo índio por aqui
Índia América deu filhos
Foi Tupi foi Guarani
Quyquyô morreu feliz
deixando a terra para os dois
Guarani foi pro sul
Tupi pro norte
E formaram suas tribos cada um em seu lugar
Vez em quando se encontravam
Pelos rios da América
E lutavam juntos contra o branco em busca de servidão
E sofreram tantas dores
acuados no sertão
Tupi entrou no Amazonas
Guarani ainda chama
Quyquyô na lua cheia
Quer Tupi, quer Guarani
Quyquyô na lua cheia
Quer Tupi, quer Guarani
Quyquyô na lua cheia
Quer Tupi, quer Guarani
Quyquyô

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Quyquyô

Quyquyô est né au centre
Entre les montagnes et la mer
Quyquyô a vu tout beau
Tout est indien par ici
Inde-Amérique a donné des enfants
C’était Tupi, c’était Guarani
Quyquyô mourut heureux
laissant la terre pour les deux.
Guarani est allé au Sud
Tupi au Nord
Et ils ont formé leurs tribus chacun à leur place
De temps à autre ils se retrouvaient
Par les rivières de l’Amérique
Et ils luttaient ensemble contre le blanc en quête de servilité
En souffrant de tant de douleurs, repoussées dans la brousse.
Tupi est entré en Amazonie
Guarani appelle encore
Quyquyô à la pleine lune
soit Tupi, soit Guarani
Quyquyô à la plaine lune
soit Tupi, soit Guarani
Quyquyô à la pleine lune
Soit Tupi, soit Guarani
Quyquyô

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Quyquyô, Geraldo Espindola

 

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O que foi que fiz ?

Se o amor me tivesse assim chegado
Digamos que me sentiria alguém fugindo ao perceber meus fardos
Enquanto me alegro penso encontrar um fado,
Deixe-me ser feliz,
Tudo vem da matriz,a dor, a cicatriz, o vento e a raiz.
 
Quem foi que disse não contermos o verniz?
Me ensinou a mãe atriz aquele fado que me diz :
Quem eu perdi só me deixou saudade
Que foi que eu fiz?
Me ensinou a madrinha atriz
Um fado que diz pra eu ser feliz
Pra eu ser feliz
Pra eu ser feliz

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Qu'est-ce que j'ai fait ?

Si l’amour m’était arrivé ainsi
Disons que je me sentirais fuyant en apercevant mes fardeaux
Pendant que je me réjouis, je pense trouver un fado,
Laisse-moi être heureux,
Tout vient de la matrice, la douleur, la cicatrice, le vent et la racine.
 
Qui a dit qu'on ne contient pas de vernis ?
M’a enseigné la mère actrice ce fado qui me dit :
Qui j’ai perdu ne me laisse que des regrets !
Qui m' a enseigné ce que j’ai fait ?
M’a enseigné la marraine actrice
Un fado dit pour me réjouir
Pour me réjouir
Pour me réjouir

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O que foi que fiz, Geraldo Espindola

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O que foi que fiz ?         Qu'est-ce que j'ai fait ?

 

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ANO DO BRASIL EM FRANÇA 2005

frança

 

  Geraldo faz show, grava CD e vai à França

O cantor e compositor Geraldo Espíndola realizou em Dezembro de 2005 uma tourné pela França, encerrada na Universidade de Sorbonne, Paris. A série de oito concertos levou o título de Passion Concert.
A realização dos espetáculos de Geraldo Espíndola na França foi da APREIS e seu parceiro artístico, Lez'arts des Mondes, que também produziu os concertos, que fizeram parte da programação do Ano do Brasil na França, série de eventos culturais brasileiros realizada naquele país em 2005. Espíndola foi o único artista sul-mato-grossense a participar do Ano do Brasil na França.
Luca Maribondo

 

ger-leo_aeropArrivée à Paris . Chegada em Paris

correo
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02/08/2005

Geraldo vai à França

Oscar Rocha


O músico Geraldo Espíndola, autor de clássicos da canção sul-matogrossense – exemplo: "Vida cigana", que compôs em 1978, conta com cerca de 60 regravações –, passará até o fim do ano por experiências inéditas. No dia 11 de agosto gravará o primeiro disco ao vivo – "Intimidade acústica" – ao lado do irmão, o também músico Celito Espíndola. "É a primeira vez que faço um show somente com ele; já cantamos juntos com outros irmãos, mas apenas nós dois no palco é algo inédito", afirma. Na ocasião, também registrará pela primeira vez "Vida cigana". "Muita gente gravou, mas eu nunca tinha feito; finalmente farei".

As novidades acontecerão nos próximos meses, mais precisamente em novembro, quando embarca para a França, onde realizará uma série de apresentações. "Nunca trabalhei no exterior e, de cara, farei vários shows, com possibilidade de viajar para outros países, além da França. Na verdade, a gravação que farei em Campo Grande é uma preparação para as apresentações européias", afirma.

O convite para o tour no exterior é resultado dos contatos que mantém há cerca de 3 anos com o economista francês Léo Dayan. "Ele veio fazer palestra na UCDB e, na época, me convidaram para cantar no evento. Ele gostou muito das minhas músicas e das interpretações, se oferecendo para divulgar por lá meu trabalho". De volta ao país de origem, Léo começou a abastecer o site www.apreis.org – ligado à Universidade de Sorbonne – com canções e informações sobre Geraldo. Aos poucos, a musicalidade do sul-matogrossense despertou a atenção de internautas europeus. "Foi por causa desse interesse que recebi o convite para as apresentações. Até agora, estão confirmados 8 shows, grande parte deles na Costa Francesa, num local chamado Rochelle, um em Paris e outro no norte do país; mas, com certeza, até a data do embarque deverão ser agendados outros compromissos", prevê.

Quando questionado sobre o motivo do interesse dos europeus em torno de sua música, acha que o encantamento surge do distanciamento que faz de certas fórmulas. "Eles estão cheios de música feita com muita orquestra, com ornamentos demais. Estão atrás de algo mais simples, mais acústico, da forma que venho fazendo. Tem também esse lance de ser mais primitivo, segundo o ponto de vista deles. Não posso esquecer que também a parte referente ao Pantanal sempre chama atenção".
A intenção de Geraldo é divulgar na Europa o disco ao vivo que gravará. "Sei que a parte do meu trabalho que as pessoas mais gostam por lá tem a ver com o formato acústico, por isso quero levar este material", planeja.

 

reception_paris L'équipe de réception parisienne .  A equipa parisiense de acolhimento

 

ju.ger.pianUne répétition à Paris  Uma repetição em Paris

 

 L'équipe parisienne.  A equipa parisiense

 

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En concert privé.  Em concerto privado

 

frança

 

larochell_moyArrivée à La Rochelle.   Chegada em La Rochelle.

 

L'équipe en tournée.  A equipa da tourné

 

Son interprète française   A voz francesa em fora

 

Les pauses à Royan-Saint Georges de Didonne   As pausas à Royan

 


Arrivée à la Sorbonne. Chegada em Sorbona

 

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 Paixão Concertos    Passion Concerts

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21/12/2005

Um pantaneiro encanta os franceses
Oscar Rocha

Paris é uma festa ? Para um dos músicos mais importantes de Mato Grosso do Sul, a resposta é sim. Não só Paris, toda a França. Ou melhor, aqueles locais por onde Geraldo Espíndola se apresentou durante 15 dias em que esteve no País – ele voltou ao Brasil na semana passada.O convite inicial era somente para apresentações na Universidade de Sorbona, em Paris, mas a estada transformou-se em excursão por diversos pontos do País.
"Fui até cidades litorâneas mostrar a minha música, tendo recepção extremamente calorosa. Em Paris, também foi muito bom", afirma o músico.Por causas das performances, recebeu denominações como "Bob Dylan do Brasil" e "Ataualpa Yupanqui pantaneiro" e ainda realizou um sonho: gravou DVD com o show na Sorbona além de cenas nas ruas de Paris e entrevista. "O melhor de tudo é que trabalhei com pessoas de altíssimo nível. Pessoas que fizeram tudo para que minha estada por lá fosse a mais maravilhosa possível; foi isso que possibilitou que gravasse o DVD", destaca o músico. 
Além da musicalidade, Geraldo também levou para lá informações e imagens do Pantanal, que sempre despertam interesse do público local. "Eles têm conhecimento das coisas da América Latina e do Brasil, incluindo o Pantanal. Há muitos estudos sobre as nossas questões por lá. A França é um país irmão do Brasil na Europa, tem um povo que se parece muito com o brasileiro", aponta.

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O sucesso da temporada pode ser constatado pela vendagem do CD mais recente do músico, o registro do show "Intimidade acústica", que aconteceu no Teatro Prosa, em agosto deste ano, apresentando seus principais sucessos em versões despojadas. "Levei 100 exemplares e vendi tudo, muita gente ficou sem. Tive muitos pedidos".
Os shows de Geraldo, num primeiro momento, não fariam parte da programação do Ano do Brasil na França, era iniciativa independente. Porém, terminou entrando e se tornou uma das últimas realizações do evento. A temporada rendeu outras possibilidades internacionais para o músico. Houve contatos para apresentações em 2006 no Estados Unidos – mais especificamente no Texas – e no Japão.

De volta ao Brasil, Geraldo possui dois projetos imediatos. O primeiro é lançar oficialmente o disco "Intimidade acústica". "A primeira prensagem foi para vender na França, agora farei a comercialização por aqui". O outro será o lançamento do DVD gravado na França. "Aguardo a chegada do material feito por lá. É um momento muito bonito da minha carreira", destaca o músico.

Geraldo também se propõe a nova alternativa poética das letras de suas canções. "Quero misturar em minhas músicas palavras em francês, português, espanhol e guarani; fiquei muito inspirado com a viagem na França". Outra atividade é a realização da trilha sonora do primeiro longa-metragem de Arlindo Fernandez.

Mal desfez as malas, Geraldo assumiu compromisso profissional. Na sexta-feira, esteve em Corumbá se apresentando ao lado de coral infantil, no evento do Projeto Monumenta, que contou com a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil.
No sábado, participou do show de Almir Sater. "Fazia tempo que não me apresentava com ele e foi um encontro muito especial. Cantei várias canções de minha autoria"

 

 
 
 

 

 
 
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CONCERTOS EM TUNÍSIA 2009 & 2010

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É Necessário

é importante você
me saber acolher
como eu colho em você
esperanças de querer
me deitar ao seu lado de noite
e deixar que a paixão
me domine num abraço pretender
ser mais forte do que as leis
que me prendem a você

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É Necessário

Il est important
que tu saches m’accueillir
Je cueille en toi
les espoirs de vouloir
être à tes côtés la nuit
de laisser la passion
dominer l'étreinte
et de prétendre être plus fort que les lois qui me prennent à toi

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É Necessário, Geraldo Espindola

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É Necessário

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NÃO VIOLÊNCIA

Não violência, naõ violência, não violência não

Do que adianta, ter paciência, se a violência está dentro de ti
Como as raízes de uma árvore para o chão?
Do que adianta lutar por tanta natureza dentro e fora
Se os teus homens tão lunares,querem usinas nucleares
Prá ter nas mãos o medo invisível,violência imprevisível ?
Derretam balas e canhões e artefatos de guerra
Façam as pazes entre nações,vamos nos amar na terra
Que a era que era do homem fera passou

Não violência, naõ violência, não violência não

Tire esse peso da consciência, acabe já com a violência
Que te domina, te alucina, que nos leva a dormência da morte
Por tiro, por bombas dos tiranos
Derretam balas e canhões e artefatos de guerra
Façam as pazes entre nações, vamos nos amar na terra
Que a era que era do homem fera passou

Não violência, não violência, não violência não

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NÃO VIOLÊNCIA

Non à la violence, non à la violence Non !

A quoi sert la patience, si la violence se trouve en toi
Comme les racines d’un arbre vers la terre ?
A quoi ça sert de lutter de tant de nature dedans et dehors
Si tes hommes si lunaires, veulent des usines nucléaires
Pour avoir entre les mains la peur invisible,
Violence imprévisible?
Faisons fondre les balles et les engins de guerre
Faisons la paix entre les nations, allons nous aimer sur la terre
L’ ère de l’homme féroce est passée

Non à la violence, non à la violence. Non !

Retire ce poids de la conscience, finis-en tout de suite avec la violence
Qui te domine, t’hallucine, qui nous mène à la dormance de la mort
Par le tir, par les bombes des tyrans
Faisons fondre les balles et les engins de guerre
Faisons la paix entre les nations, allons nous aimer sur la terre
L' ère de l’homme féroce est passée

Non à la violence, non à la violence. Non !

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Não violência, Geraldo Espindola

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NÃO VIOLÊNCIA 

 

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