Equipe de filmagem
Trabalhar lindo para o novo luar
Um filme sobre a economia solidaria e a sustentabilidade
Um parte da equipe de filmagem diante da “Café Cultura” no Quadrado de Trancoso (Estado da Bahia)
Este filme é o de uma equipe forjado por uma pesquisa em imersão nos lugares de vida e trabalho dos empreendimentos da economia solidaria. O âmbito juntado dos criações deles vai além do interesse local ou individual. Ela contribui para mover uma mundo que se desfaz sem outro direção alem das paredes impossíveis de “cada um por si”. Simultaneamente mulheres e homens que gostam de trabalhar no terreno, cientistas, jornalistas, abertos às outras culturas e às trocas interculturais, críticos do pensamento único na economia e contadores de histórias, o que nos une neste filme é a inveja de mostrar uma visão diferente da economia e abrir o campo de possibilidades da sustentabilidade, aqui, com a economia solidaria.
Os autores do filme
Hugo DAYAN, o diretor
Engenheiro e doutor nas ciências ambientais e climáticas. Pesquisador do CNRS (Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica) que trabalha nas temáticas relacionados à capacidade local (social, econômica, ambiental e cultural) para se adaptar aos impactos das mudanças climáticas … Eu sou um pesquisador … mas fortemente influenciado pela arte da cinematografia e a estética da transferência de conhecimentos. Este interesse começou a aumentar especialmente durante as minhas missões de pesquisa de campo (2012-2015) no quadro cartográfico do programa ESSAS (https://apreis.eu/essas). Este programa tratou de iniciativas criativas locais e sustentáveis na América do Sul e foi liderado pelo laboratório científico, artístico e cultural, APREIS, o produtor , independente e sem fins lucrativos, deste filme. As várias viagens que fiz ao Brasil e as relações profissionais e amigas que tive a oportunidade de fazer permitiram que eu adquirisseum bom conhecimento de campo e da cultura brasileira indispensável para o bom andamento desse filme.
Minha intenção inicial era explorar uma nova estética do conhecimento e de seu compartilhamento, uma estética capaz de mostrar os o sentido artístico e sensível da vida e dar sentido a eles. O resultado é um filme que ultrapassa as fronteiras usuais entre o documentário e a ficção e leva a outra política de estética e uma nova estética da política.
Estou interessado nas interações entre criadores sociais locais, seus meios de vida e o meio ambiente local e global. As maneiras cada criador – individual e coletivo – se representa, interpreta, vive e tanto actua na sua própria vida e trabalho como na sociedad local são importantes para mostrar na imagem. Quando esses personagens – esses “cri-atores” – desempenham seu próprio papel em um filme sobre a criação e as interações, as imagens ganham em autenticidade e em espessura de vida: é exatamente um espetáculo ao vivo que é filmado.
Ao ligar a criação artística e as iniciativas locais de criação social, este filme conta e realiza a história de uma reunião – realidade e ficção – entre os sonhos e o imaginário de um músico e os atores reais da vida. Através do sentimento do artista, este filme destaca o que esses atores, independentemente sem se conhecerem, têm em comum.
No final, esse longa-metragem é tanto documentário como uma ficção narrativa. Ele amplia o gênero “filme de ficção”, organizando os atores reais da história, além de enriquecer o gênero “documentário”, criando uma narrativa sensível e interativa dentro de uma construção lúdica e artística da realidade que torna mais visível o invisível. Desta forma, oferece uma nova estética de produção de conhecimentos e de suas transmissões : ” unir o que é diverso e reunir o que está ligado “, como Edgar Morin escreveu. Esta abordagem é simultaneamente uma escolha artística e ética, mas se baseiam em conhecimentos científicos sólidos. Ela ajuda a explorar o imaginário da sustentabilidade, o sujeito forte deste filme.
Léo DAYAN, o roteirista
Depois de contribuir com a elaboração do documentário « Nada se joga fora» para Wapiti Productions & Canal+ Planète2 como consultor científico, tomei consciência da minha vontade de transformar em imagens e cenários os conhecimentos que sei transmitir de forma científica, ilustrada e concreta.Tenho hoje um bom conhecimento da América do sul, graças aos vários programas, dentre eles o programa de cartografia ESSAS, base desse documentário, e a oportunidade com este documentário de contar e fazer contar a economia… uma outra economia e assim poder “trabalhar lindo para o novo luar”.