Trabalhar lindo para o novo luar

Um filme sobre a economia solidaria e a sustentabilidade

Sinopse

 

Uma lenda brasileira  vida de música popular e poética do Pantanal, um músico, cuja inspiração se alimenta do ambiente natural, a sensibilidade feminina e esperanças daqueles que lutam para viver ou sobreviver, procura terminar canção que apresentará na ocasião do concerto  para o meio ambiente na capital brasileira do Pantanal, Corumbá, fronteiriça da Bolívia.

Se as primeiras palavras de seu canção estão inspiradas por suas viagens no mundo, em particular na França, eles levam forma para o interior do país mais rico, o mais populoso da América do Sul e concentrando-se a maior parte das pessoas negras mas com consequências pesadas da desvalorização das populações negras e o extermínio dos povos indígenas:o Brazil. Este é aqui onde a história de nosso filme começa nos mostrando as lutas, esperanças e dificuldades de famílias, associações, cooperativas e comunidades que incorporam outra economia baseada na solidariedade.

Para encontrar as palavras finais dessa canção, o músico leva-nos para o país mais pobre e menos populosa da América do Sul mas que se reúne a maior percentagem de nativos desta região: a Bolivia. Lá, ele nos faz descobrir outros atores da economia solidaria e faz um encontro inesperado com um economista brasileiro que sabe numerosas experiências criativas de comunidades brasileiras. É durante esta viagem que o músico redescobre a incarnação andina da união entre a Terra e a Mulher, entre a Terra e o Mundo, a « Pachamama »,  que remonta as culturas  indigenas. Entrevendo a mulher como a mão da terra e a mão do tempo, ele ganha a convicção: o conceito de sustentabilidade é feminino e a economia solidária não é uma economia para os pobres nem uma economia dos pobres,  mas uma outra economia, uma outra cultura, um outro imaginário. Este imaginário, ecoando ao seu vai libertar  a inspiração do poeta e dará um nome a sua canção: trabalhar lindo para o novo luar.